Sindicato venezuelano revela que 97 jornalistas sofreram ataques no País

Cerca de uma centena de jornalistas, incluindo 28 correspondentes, sofreram detenções, roubos e agressões ao longo deste mês durante os protestos que abalam a Venezuela, informou o Sindicato Nacional de Trabalhadores da Imprensa (SNPT), na última quarta-feira (12/3).
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Quase 30 correspondentes também foram vítimas da violência
“Até 11 de março, 97 trabalhadores da imprensa foram vítimas de ataques por membros da segurança do Estado, civis armados e manifestantes”, anunciou Marco Ruiz, secretário-geral do SNTP.
Cidades como Caracas, Mérida, Valencia, Barquisimetro e Maracay registram há um mês protestos da oposição, muitos deles com incidentes hostis, que resultaram em 21 mortes e mais de 300 agressões. Como vários jornalistas foram vítimas mais de uma vez, a lista de ataques do SNTP ultrapassa 120 registros.
O relatório aponta ainda que a maior parte das agressões contra os profissionais foram realizadas por parte de funcionários do Estado, num total de 61 casos. Além disso, o texto destaca 15 relatos de ataques promovidos por civis armados.
A lista de correspondentes estrangeiros que sofreram algum tipo de violência inclui repórteres das redes de televisão CNN, Telemundo, TV Globo, New York Times e das agências Reuters, Associated Press e Agence Frace-Presse.