Os moradores do Rio de Janeiro terão a oportunidade de conhecer como era o período da ditadura militar e a importância da liberdade de imprensa na exposição “Resistir é preciso…”, inspirada no jornalista Vladimir Herzog, assassinado na prisão durante a ditadura.
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Mostra relembra trabalho de Herzog e da imprensa na ditadura
Segundo o “Bom Dia Brasil”, o instituto que tem o nome dele recolheu documentos, objetos e obras de arte que contam o que se passou no mundo e no Brasil a partir de 1964. Boa parte desse material esteve protegido no exterior. Para o filho do jornalista, Ivo Herzog, a exposição representa o essencial para uma democracia, a liberdade, “busca resgatar essa história recente da luta do jornalista, da imprensa, na busca da volta da democracia”.
Clarice Herzog, filha de Vladimir, diz que o fundamental é que as novas gerações aprendam com a nossa história. “Só conhecendo o que aconteceu, a gente se blinda um pouquinho que essas coisas não voltem a acontecer”. A família buscou durante 38 anos provar que o jornalista não se enforcou. Morreu depois de ser torturado. As duas certidões de óbito simbolizam esta busca.
A exposição foi vista por mais de 33 mil pessoas durante temporada em Brasília. “Resistir é preciso…” chega ao Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro, onde permanece de 12 de fevereiro a 28 de abril. A mostra conta com a parceria entre o Ministério da Cultura, Correios e com o Banco do Brasil.
CCBB Rio de Janeiro – “Resistir é preciso…”
Horário: de quarta a segunda, das 09h às 21h
Local: Rua Primeiro de Março, 66, Centro, Rio de Janeiro (RJ)
Mais informações: (11) 3113-3651/3652