AÇÃO SOLIDÁRIA É TUDO

Texto da Jornalista Silvia Bessa – Facebook
É massa quando Jornalismo em nada se parece com a administração pública, quando um gestor ignora as obras de um gestor anterior. É elogiável quando uma equipe, um chefe de reportagem, um repórter, um editor e a empresa de comunicação se comprometem com uma história, coletiva ou individual (que acaba por fim referência para o coletivo) e seguram a onda, dando seus devidos desdobramentos. Seja lá quem for e na época for. Por isso, estou vibrando com as matérias de ontem e de hoje sobre Paulinha Martins, cuja família estava aterrorizada com o perigo de corte da Celpe porque as contas de energia pós home care financiado pelo governo do estado estavam tão altas que ninguém conseguia pagar. Fiz a primeira matéria sobre Paulinha, ainda na Restauração, no Natal de 2011, depois de ela passar oito anos no hospital. Uma ou outra depois, não lembro qual. Mas o Diario de Pernambuco já publicou várias matérias sobre ela de outros colegas, tendo inclusive colaborado para que Paulinha conseguisse o feito de viver com a família – e desfrutasse das noites de filmes e risadas com as irmãs. Hoje tem matéria anunciando que a Celpe cadastrou a família na Tarifa Social e não vai mais incomodar a família com a ameaça de corte enquanto ela tiver no home care (foto abaixo da página). Fiz as primeiras matérias sobre Paulinha, mas há muito não escrevo sobre ela – apesar de saber o que se passa. Foram colegas de redação de boa vontade que a acompanharam porque sabem: a história de Paulinha é um compromisso social que merece ser acompanhada com firmeza. Uso meu espaço para pensar alto aqui no Facebook e parabenizar a sensibilidade de Ana Paula Neiva por apoiar as pautas sempre, da repórter Anamaria Melo Nascimento pela execução da última matéria e da editora Jaqueline Andrade por dar o assunto tão bem. Também por perceberem o que as conquistas de Paulinha representam para outros pedidos de home care não só no estado.