Após selar apoio à candidatura do senador e pré-candidato ao governo de Pernambuco, Armando Monteiro Neto (PTB), o presidente nacional do PT, Rui Falcão, assegurou que o ex-presidente Lula deverá participar ativamente da campanha pernambucana; “A partir de março, Lula estará livre, leve e solto”, disse; em relação à disputa presidencial, uma das estratégias que serão adotadas contra a candidatura do governador Eduardo Campos será a de mostrar as contradições nas alianças fechadas pelo PSB
Pernambuco 247 – Após selar apoio à candidatura com o PTB do senador e pré-candidato ao Governo de Pernambuco, Armando Monteiro Neto, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, assegurou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deverá participar ativamente da campanha pernambucana. De acordo com o petista, as movimentações de Lula pelo País visando as articulações políticas necessárias à campanha eleitoral começarão em breve. “A partir de março, Lula estará livre, leve e solto”, disse Falcão. Apesar do acordo fechado em torno da candidatura trabalhista, o anúncio deverá ser feito somente após o Carnaval, respeitando o calendário traçado pela nacional e dando tempo para que o PT estadual resolva suas divergências internas.
Falcão, que esteve de passagem pelo Recife para discutir os termos da aliança com o senador trabalhista e com o diretório estadual da legenda, afirmou que Lula poderá vir a Pernambuco mais de uma vez, dependendo apenas dos convites que forem feitos. Segundo o dirigente, as viagens de Lula pelo país começarão em março, quando ele estará liberado de compromissos junto ao Instituto Lula, além de palestras e viagens internacionais.
Em relação à disputa presidencial, quando a presidente Dilma deverá enfrentar o governador de Pernambuco e ex-aliado Eduardo Campos (PSB), Falcão relatou que uma das estratégias que serão adotadas contra a candidatura socialista será a de mostrar as contradições nas alianças fechadas pelo PSB junto a outros partidos. “Ele (Eduardo Campos) está preferindo outro caminho. E para trilhar este caminho há contradições nele. Porque para renovar o seu projeto nacional, como ele propõe em seu discurso, se alia aqui em Pernambuco com o PSDB. Ele se alia em Santa Catarina com os Bornhausen, então há uma certa contradição política neste discurso”, observou.
