| USE E ABUSE |
| CARLOS BRICKMANN
1 – Se houve desvio de dinheiro público, a simples devolução não 2 – Não há no mundo muitas empresas no ramo de trens de passageiros e material ferroviário. Dissolvê-las? E quem vai fazer o serviço no lugar delas? 3 – O Brasil vai dissolver as gigantescas multinacionais? Então, tá. Que tal investigar se essas manobras, que envolvem cartel, propinas, etc., poderiam ser realizadas exclusivamente por subordinados, sem que as autoridades maiores de nada soubessem? Mais: terá havido omissão do Tribunal de Contas? Se houve subterfúgios para que o Tribunal de Contas fosse contornado, como é que isso foi feito? Por quem? E Secretarias como a da Justiça, por exemplo, e outros órgãos de controle do Governo, não analisam contratos, não verificam se está tudo legal, se pode ser feito? Que tal obter essas informações no acordo com as empresas? |
O repórter Fausto Macedo, de O Estado de S.Paulo, profundo conhecedor da área, informa que o Ministério Público paulista estuda propor acordo às empresas suspeitas de participar do cartel do Metrô e de trens de passageiros, nos Governos tucanos de Mário Covas, Alckmin e Serra. A ideia é que as empresas se comprometam a devolver ao Tesouro o dinheiro extra que receberam; em troca, o Ministério Público não entraria contra elas com ações judiciais de dissolução.