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A principal suspeita é Jeany, conhecida por organizar festas para políticos, ministros e empresários. A cafetina teve seu nome envolvido na Operação Miqueias, deflagrada em setembro, cujo objetivo era apurar desvios de fundo de pensão de prefeituras. Surgiram suspeitas que as mulheres integrantes da quadrilha, usadas para cooptar lideranças políticas e empresariais, eram ligadas a Jaeny, que negou todas as acusações. Em 2003, a cafetina também teria participado de um esquema que oferecia propina a deputados federais (leia mais aqui). Além de Jeany, outras três mulheres chefiavam os núcleos da rede de prostituição, segundo informações do Correio Braziliense. São elas: Ângela Castro, 49 anos, Marilene Oliveira, 49, e Vilma Nobre, 44. Já o outro suspeito, Geavani Nunes, 46 anos, teria selecionado homens, mulheres e travestis, para integrar a rede de prostituição. Durante a ação da Polícia Civil do Distrito Federal, iniciada na última segunda-feira (2), foram apreendidos R$ 17 mil, 24 carros – dentre eles Hilux SW4, duas S10s, Tucson e uma SRV -, além de objetos como celulares, garrafas de bebidas alcoólicas, joias, computadores e máquinas fotográficas. Os policiais apreenderam, ainda, agendas com a lista de contatos dos clientes. |
Foram soltos neste sábado (7) os noves investigados na operação que apura uma rede de prostituição de luxo em Brasília. Entre eles está a cafetina Jeany Mary Corner, 53 anos. Embora a Justiça não tenha autorizado a prorrogação das detenções, válidas pro cinco dias, a polícia pediu que fosse adiada a liberação dos envolvidos. A informação é do jornal Correio Braziliense.