Denise Abreu nunca teve medo do fogo: fuma vários cigarros por dia; foi protagonista daquele episódio do charuto em que foi flagrada tragando, em março de 2007, em pleno caos aéreo, quando era diretora
da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Hoje, ela é ré no processo que julga responsabilidades no acidente de Congonhas, em julho de 2007.
Denise tem resposta para tudo: nega veementemente as acusações e afirma que foi tomada como bode expiatório pelo PT, que implicava com ela desde a venda da Varig, um ano antes. Para a CPI do Apagão Aéreo,
naquele mesmo 2007, esta advogada de 52 anos mexeu novamente com fogo: já desligada da Anac, foi treinar com o ator Odilon Wagner sobre como lidar com o “teatro dos deputados”. (O Globo)