PF apreende helicóptero de organização criminosa de Alagoas

 (Aeronave foi apreendida no Aeroporto Internacional dos Guararapes. Foto: PF/ Divulgação)

Um helicóptero pertencente a uma organização criminosa suspeita de aplicar umgolpe de mais de R$ 300 milhões foi apreendido pela Polícia Federal, no Aeroporto Internacional dos Guararapes- Gilberto Freyre, no Recife.

A operação foi realizada na tarde de ontem. O helicóptero Esquilo, no valor estimado de R$ 2 milhões foi apreendido no momento em que o piloto e o proprietário da aeronave que vinham da Paraíba com destino a Maceió, pararam para realizar o reabastecimento da aeronave.

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Ao apresentar o plano de voo para seguir viagem, os dois foram impedidos de retornar. Funcionários da Sala de Tráfego Aéreo-AIS e Infraero constatarem que havia um alerta de apreensão do helicóptero realizado por uma operação desenvolvida pela Polícia Federal no estado de Alagoas. Policiais Federais de Recife foram acionados e compareceram até o local onde apreenderam a aeronave, que permanecerá no Hangar da Secretaria de Defesa Social (SDS), até que seja levado, ainda esta semana para o Aeroporto de Maceió.Operação

No domingo, a Polícia Federal de Maceió, om apoio da Receita Federal, deflagrou  a “Operação Abdalônimo”, com o objetivo de desarticular um esquema de lavagem de dinheiro, sonegação fiscal e falsidade ideológica liderado por um empresário. Na ocasião foram cumpridos quatro mandados de prisão, 24 de busca e apreensão e oito de condução coercitiva.

A Receita Federal identificou que o empresário não havia declarado renda condizente com sua evolução patrimonial. As investigações evoluíram por parte da PF e descobriu-se que o suspeito utilizava falsificação de documentos, criação de empresas de faixada e a ocultação de bens, mediante a utilização de “laranjas”. A quadrilha também usava de ‘fraude de execução’, um artifício usado para não pagar credores,  uma espécie de decretação de falência.
As investigações descobriram sonegação de impostos em empresas de diversos ramos, como o de concessionárias de veículos e de vestuário. Mais de 20 empresas participavam do esquema que envolvia ‘laranjas’ e membros de uma mesma família. Eles tinham helicóptero, carros de luxo, avião e até fazendas adquiridas a partir desse enriquecimento ilícito. A influência da riqueza do empresário acusado de participar do esquema que teria movimentado cerca de R$ 300 milhões, era tão grande que chegava a emprestar seu helicóptero para políticos e desembargadores do estado. Nas últimas eleições, também apoiou a candidatura de alguns políticos em Anadia, município onde seus pais nasceram.

fonte:peonline

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