A polêmica está no ar

A ministra da Cultura, Marta Suplicy, disse que a autorização para os estilistas Alexandre Herchcovitch, Pedro Lourenço e Ronaldo Fraga captarem recursos com o uso da Lei Rouanet não limita a possibilidade de outros projetos de arte serem beneficiados.

Segundo a Agência Brasil, na avaliação da ministra, as manifestações de alguns integrantes do setor teatral contra a autorização não têm sentido. As críticas questionam a decisão do ministério de estender ao setor de moda a possibilidade de conseguir patrocínios com a lei que incentiva a aplicação de investimentos por meio de isenção tributária.“O que está previsto para a moda não chega a 1% (das autorizações para a captação). É uma manifestação completamente fora do esquadro”, disse.

De acordo com a ministra, o setor que mais recebe benefícios com a lei é o teatral, que no ano passado atingiram 28% com a captação de R$ 286 milhões. “É briga por espaço, mas o patrocínio do teatro não briga com o patrocínio da moda. Nós temos que pensar grande, ter visão e pensar na cultura como um todo. Eles estão brigando e têm o maior naco. A música é 23% “, declarou.

“Mais Leitura” vai vender livros por até R$ 4 em todo o estado do Rio

O projeto “Mais Leitura”, que oferece livros a preços populares entre R$ 2 e R$ 4, tem agora uma versão itinerante, lançada no bairro da Glória, na zona sul do Rio. A bordo de um caminhão, capaz de transportar até 10 mil títulos, o projeto vai percorrer todos os municípios do Rio. O veículo se transforma em uma loja móvel, com expositores, computadores, balcão, além de ter acesso para pessoas com deficiência.

De acordo com a Agência Brasil, atualmente, o  “Mais Leitura” tem três lojas, que funcionam nos postos de atendimento do programa do governo, Poupa Tempo, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense; em São Gonçalo, na região metropolitana; e em Bangu, na zona oeste. Segundo a Imprensa Oficial, ao longo de dois anos já foram vendidos mais de 600 mil livros.

Criado em 2011 pela Imprensa Oficial do Estado do Rio de Janeiro, em parceria com o governo estadual, mais de 40 editoras participam do projeto. De acordo com o diretor-presidente do orgão, Haroldo Zager, a nova etapa do projeto deverá chegar a cerca de 4 milhões de leitores em todo o estado. “Vamos começar esse giro cultural ainda nesta semana pelas comunidades da Rocinha, na zona sul, e na Favela de Manguinhos, na zona norte da cidade. A ideia que nós temos é visitar todos os municípios fluminense pelo menos duas vezes por ano”, disse Zager.

O Mais Leitura funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, e aos sábados, das 9h às 13h. Cada cliente pode comprar, por dia, dois livros diferentes.

Bienal Internacional do Livro do Rio inicia maior edição desde que foi criada há 30 anos

 Em um espaço de mais de 55 mil metros quadrados , livros de todos os gêneros e estilos literários estão à disposição do público com a abertura da 16ª Bienal Internacional do Livro, no Riocentro, zona oeste da capital fluminense. A bienal completa agora 30 anos de criação.

Até o dia 8 de setembro, os mais de 950 expositores esperam receber cerca de 600 mil visitantes e vender 2,5 milhões de livros. Farão parte da programação oficial eventos com 200 autores brasileiros e 26 estrangeiros, 100 sessões de debates e cerca de mil lançamentos de livros. Os números expressivos fazem desta edição a maior desde que a bienal foi criada.

Grupo Escambo lança “Neon”, seu segundo CD, em show no Rio

Com Floresta Amazônica, guitarras distorcidas e ironia pós-tropicalista no repertório, o grupo Escambo lança o seu segundo CD, “Neon”, em show no Espaço Cultural Municipal Sergio Porto, marcado para o dia 11 de setembro, às 20h.  O grupo faz parte do Coletivo Chama, que reúne também o cantor e violonista Thiago Amud, o cantor Pedro Moraes, o percussionista Sergio Krakowski, o pianista Ivo Senra e o artista plástico Cezar Altai. O ingresso para o espetáculo custará R$ 30 (meia e lista amiga a R$ 15).

Criado em 2006, o grupo, de cuja formação original permanecem apenas os cantores, compositores e violonistas Thiago Thiago de Melo e Renato Frazão, vem solidificando sua presença na cena da nova música carioca – em temporadas na extinta casa Cinematheque e em locais como Centro Cultural Carioca, SESC Copacabana, Sérgio Porto, e participação em eventos como o Circuito Sesi Cultural.

O Escambo também já realizou turnê de apresentações à Espanha, em 2009, com sucesso de público em diversas casas de shows de várias cidades do país. Desde esta época, ambos os compositores vêm desenvolvendo trabalhos em paralelo — as canções de Renato Frazão já foram cantadas ou gravadas por artistas como Luiza Borges, Dorina e Aline Paes, e ele recentemente foi convidado para compor algumas das canções do projeto “Música para Saudar Jorge Amado”, da Orquestra Revelia, em homenagem ao romancista baiano.

Thiago Thiago de Melo concluiu, ao longo deste período, um Doutorado em Antropologia pela UERJ, estudando os discursos de renovação da MPB, com foco específico numa geração da qual fazem parte Pedro Moraes, Thiago Amud, Armando Lôbo, Edu Kneip, Mauro Aguiar e outros. Por intermédio desta pesquisa, que mapeava a obra e o pensamento destes artistas, realizou-se a aproximação com os membros do que viria a se tornar o Coletivo Chama. Membro fundador do Coletivo, Thiago é um dos apresentadores do programa semanal que eles produzem para a Rádio Roquette Pinto FM, o Rádio Chama.

 

fonte:DR