Jarbas fala em repressão contra atos de vandalismo

O peemedebista avaliou o quadro atual como de dificuldades (Foto: Arthur Mota/Folha de Pernambuco)

 

Em entrevista à imprensa, durante seu beija-mão, nesta sexta-feira (23), o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) afirmou que se fosse governador, agiria com repressão para impedir a depredação do patrimônio público e atos de violência, como os que aconteceram na última quarta-feira (21), no Recife. A declaração do peemedebista foi dada depois de uma avaliação do atual momento que o País vive.

 

Jarbas classificou o quadro atual como de dificuldades, um quadro em que o País ficou “muito abalado com os acontecimentos de junho”. Ele também acredita que essa movimentação de junho foi substituída por baderna, desorganização, agressões e que alguns governadores atuais têm se comportado de forma “tímida e medrosa”.

 

“Eu, se fosse governador, era repressão. Em qualquer movimento que fosse para danificar o patrimônio público ou privado, pôr em dúvida a autoridade das pessoas, eu mandava reprimir e assumia a repressão”, disse, se referindo aos casos em que manifestantes extrapolaram o limite e que foram vistos em diversas cidades do País.

 

O senador afirmou que faria o uso do poder para evitar os danos, no entanto, procuraria dar todo apoio às manifestações. O peemedebista chegou a fazer uma analogia daqueles que cobrem os rostos durante manifestações com o intuito da baderna, com a ditadura. Hoje, se esconde o rosto para depredar, analisou. “Como se isso fosse democrático, como se fosse livre, como se fosse algum gesto de rebeldia. Isso não existe”, disse.