A bronca de Machado de Assis com Eça de Queiroz

Machado de Assis e Eça de Queiroz: numa crítica e numa dedicatória o romancista brasileiro mostrou o que pensava do rival português

 

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Machado de Assis (Foto: Arquivo)

 

Numa crítica e numa dedicatória o romancista brasileiro mostrou o que pensava do rival português

 

MACHADO E EÇA. Os dois maiores romancistas da língua portuguesa, com uma certa folga. Dom Casmurro e Os Maias estão na lista curta dos maiores romances da literatura mundial.

 

Foram contemporâneos. Machado tinha uma implicância com Eça. Ela se mostra em dois momentos absolutamente machadianos.

 

O primeiro é uma crítica que Machado escreve de Primo Basílio, um dos clássicos de Eça. Nele Luiza, infeliz no casamento, é seduzida pelo Conde Vronsky luso, o seu primo Basílio do título. Depois, é chantageada selvagemente pela empregada. A única lição que se extrai do romance, segundo Machado, é que a “boa vontade dos fâmulos” é fundamental para a paz no adultério