Fundaj leva música, debates, cinema e economia criativa ao REC’n’PLAY 2022

O REC’n’PLAY vai ocupar o Bairro do Recife de 16 a 19 de novembro

A Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) marca presença na edição 2022 do REC’n’Play, maior festival de experiências digitais do Nordeste, que vai ocupar o Bairro do Recife de 16 a 19 de novembro.

O  REC’n’Play chega ao quarto ano de realização com uma extensa programação que envolve conhecimento e entretenimento e a Fundaj inicia suas atividades logo no primeiro dia do evento, com uma mesa de abertura no Teatro Apolo, na R. do Apolo, 121, onde serão realizadas outras atividades da Fundação no festival.

Participam Antônio Campos, presidente da Fundação, Mario Helio, diretor de Memória, Educação, Cultura e Arte da Fundaj, e Pierre Lucena, presidente do Porto Digital.

“Muito gratificante para a Fundação Joaquim Nabuco contribuir com esse festival, que promove a reocupação do Recife Antigo pelo recifense, além de conectar os participantes com o ambiente de inovação do parque tecnológico por meio de diversos eixos temáticos”, disse Antônio Campos.

A mesa é seguida do lançamento do  projeto ‘Uma Experiência Estética – Música”, que divide com o público uma aula-concerto do Grupo Allegretto, primeiro conjunto do Recife a tocar músicas medievais, renascentistas e do início do período barroco. Inclusive, para reproduzir com fidelidade a sonoridade daquela época, os músicos utilizam instrumentos específicos, além de roupas do período.

De acordo com Mario Helio, a expectativa é que o público, principalmente os estudantes de escolas e comunidades mais carentes, possa, ao ouvir um grupo musical de tão alto nível, ter uma forte experiência estética, momentos inesquecíveis e de forte sensibilidade e sensibilização.

“O Projeto Experiência propõe, e realiza na prática, a união de estética e educação de modo a que se apresentem como algo inseparável. É preciso pensar e praticar isso como parte da vida não de uma classe ou de uma elite, mas, principalmente, a quem não teve a oportunidade de tomar um contato direto com a literatura e a música, por exemplo, das que são chamadas de ‘eruditas’. Que seja um contato direto, sem didatismos, e sim como uma forma de imersão espontânea dos sentidos para que, mesmo antes de refletir e teorizar sobre a beleza, ela possa ser sentida, percebida, em estado puro, sem interferências nem explicações, exceto aqueles advindos da curiosidade do público, que pode indagar livremente aos escritores e aos músicos sobre o seu ofício e os seus instrumentos. De como escrevem, de como tocam”, explicou Mario Helio.

Esta edição do REC’n’Play conta com quatro eixos temáticos: Tech, Cidades Inteligentes, Economia Criativa e Empreendedorismo. Ao longo dos quatro dias, as atividades contemplam especialistas e público geral, trazendo palestras, debates, shows, rodadas de negócios, instalações artísticas, experiências tecnológicas e mais.

No segundo dia do evento, a Fundaj promove a mesa “Computadores fazem arte: mangue beat e tecnologia”, que traz para debate Maria Eduarda Belém, graduada em Comunicação Social e mestra em Design na área de artefatos digitais, pela UFPE, o jornalista e DJ Renato L e H.D. Mabuse, designer e músico, ambos estão entre os idealizadores do Movimento Manguebeat. O encontro será mediado por Silvana Meireles (Fundaj).

A inscrição no REC’n’PLAY será unificada, valendo para toda a programação do evento, mas a participação em cada atividade dependerá da lotação das salas, segundo o critério de ordem de chegada. Já os shows e atividades abertas nas ruas não precisam de inscrição prévia.

Museu

Dentro do eixo economia criativa do REC’n’PLAY, o Museu do Homem do Nordeste (Muhne) vai até Galeria da Livraria Jaqueira, no dia 19 de novembro, promover duas oficinas.

As atividades se iniciam às 14h30, Rua Madre de Deus, 110, Bairro do Recife, com a oficina “Da Lama ao caos”, de customização do livro-personagem de Chico Science. Em seguida, a oficina, “A praieira” vai abordar a customização de chapéu estilo “mangueboy”.

Cinema

O Cinema da Fundação também é parceiro do REC’n’Play e vai contribuir com exibições ao longo dos quatro dias no Cinema do Porto, localizado no Cais do Apolo, 222 – 16º andar. Além disso, será realizado um debate, no dia 18 de novembro, com o tema “Polo de Confecções do Agreste Pernambucano: Ciência, Tecnologia e Inovação para aumentar a competitividade”.

A discussão acontecerá, às 18h, após a exibição do filme “Estou me guardando para quando o Carnaval chegar” e contará com participação de João Júnior, produtor do documentário, Luciana Távora, doutora em economia, pesquisadora Titular da Fundaj e Johnny Laranjeira, gestor de Inovação do Armazém da Criatividade – Porto Digital.

Confira a programação do Cinema do Porto no REC’n’Play, sempre começando às 16h45:

16/11 – O Rap do Pequeno Príncipe contra as Almas Sebosas, de Paulo Caldas, Marcelo Luna

17/11 – Baile Perfumado, com direção conjunta de Lírio Ferreira e Paulo Caldas.

18/11 –  Filme Estou me guardando para quando o Carnaval chegar, direção de Marcelo Gomes

19/11 – Documentário Manguebit, de Jura Capela