Museu Joaquim Nabuco: um tempo de tantas histórias e resistência

Parque Nacional da Abolição, situado no local onde Joaquim Nabuco passou parte da infância, no Cabo de Santo Agostinho, equipamento cultural foi incluído no estatuto da Fundaj, passou por reparos estruturais e será reaberto no dia 19 de agosto com lançamento de livro e de mostras.

Após dois meses fechado para reparos estruturais, o Parque Nacional da Abolição, localizado no Engenho Massangana, no Cabo de Santo Agostinho, volta a receber o público no próximo dia 19 de agosto, quando se completam 173 anos do nascimento de Joaquim Nabuco. A ocasião, porém, é mais do que um retorno normal às atividades. O equipamento cultural vinculado ao Museu do Homem do Nordeste foi incorporado ao estatuto da Fundação Joaquim Nabuco, instituiçãp presidida pelo escritor e acadêmico Antônio Campos.

Reabrirá a partir das 10h, com cerimônia de lançamento de livro e inauguração de duas exposições.

O presidente da instituição, Antonio Campos, define esse momento como:

“A reinauguração do Engenho Massangana como Museu Joaquim Nabuco faz uma leitura contemporânea do passado e é algo de grande atualidade e importância. E o diálogo com o pensamento de Nabuco é permanente: precisamos completar a abolição com menos desigualdades sociais, combater o racismo e valorizar a cultura afro-brasileira. Pernambuco e o Brasil ganham um equipamento cultural renovado, com identidade, vida e com uma mensagem urgente e atual.
Antônio Campos
Presidente da Fundação Joaquim Nabuco