Nova ‘emergência’ climática alardeada pela ONU é falsa, hipócrita e mal-intencionada

O colapso da civilização – blog da kikacastro

Charge do Tacho (Jornal NH)

J.R. Guzzo
Estadão

Declarações do secretário geral da ONU, de que o mundo caminha para ‘o suicídio coletivo’ se ‘nada for feito’ para impedir a ‘mudança do clima’ é parte da guerra ideológica para submeter as sociedades a novas regras, novos controles e novos interesses materiais

Órfãos da covid, que saiu das manchetes e do rol das preocupações públicas de primeiro grau, burocratas e militantes da “reconstrução radical da sociedade” continuam fazendo tudo para conservar as suas posições e os poderes que atribuíram a si próprios durante a pandemia – a começar pelo mais cobiçado de todos eles, que tem sido o poder de dar ordens às pessoas e mandar nos governos sem nunca terem disputado uma eleição popular.

A sua arma, agora, é a “mudança do clima”. Estão jogando tudo nela para provocar um novo terror – o de que o mundo vai acabar a curto prazo, destruído pela “deterioração” do meio ambiente.

SUICÍDIO COLETIVO – O último a se lançar nessa onda de histeria foi o secretário-geral da ONU, um cargo que não significa mais grande coisa e nem impressiona mais ninguém, mas ainda serve para fazer ruídos na segunda linha do noticiário e ajudar nas fantasias de que existe gente virtuosa cuidando dos problemas da humanidade.

O secretário pareceu particularmente desesperado em sua conclamação ao pânico. Disse, pura e simplesmente, que o mundo caminha para “o suicídio coletivo” se “nada for feito” para impedir a “mudança do clima”.

É mesmo? Ele não explicou quando, mais exatamente, os 8 bilhões de moradores do planeta vão morrer. Já, agora em agosto? Ainda neste ano de 2022? Daqui a 1.000 anos? Daqui a 1 milhão de anos?

LAVAGEM CEREBRAL – Mas não importa, e nem o homem está interessado em fazer qualquer nexo do ponto de vista da ciência séria. Seu objetivo é tornar mais agressiva a lavagem cerebral pós-covid: o mundo vai acabar, e a sua única chance de salvação é obedecer às ordens que lhe serão dadas pelos especialistas em controlar “o clima”.

A nova “emergência” – que exigirá, é claro, medidas “excepcionais” que, também é claro, devem ficar acima das leis vigentes – é falsa, hipócrita e mal-intencionada.

Como os governos poderão dar ordens ao clima? Como as pessoas poderão evitar que faça calor no verão e frio no inverno – ou que o mundo continue tendo, como sempre teve desde Adão e Eva, secas e enchentes, terremotos e vulcões, sol e chuva?

MUDANÇAS DO CLIMA – Cada um desses fenômenos naturais é resultado, pela bíblia que tentam nos impor, das “mudanças do clima” – e as “mudanças do clima” são fruto da ação “do homem”.

Na verdade, o que os promotores da “crise climática” querem, cada um a seu modo, é tirar proveito dela. Falam em mais verbas para quem está cuidando da questão, é óbvio.

Querem suprimir ou limitar liberdades individuais, e dizer o que você tem de fazer.

FIM DA GRAVATA?  – O chefe de governo da Espanha não acaba de propor a proibição do uso das gravatas para reduzir o “aquecimento global”? Em seguida, embarcou no seu helicóptero e saiu queimando combustível fóssil.

O “suicídio coletivo” anunciado pelo secretário-geral poderia ser apenas mais uma estupidez, ou um ato irresponsável de peixe gordo que não precisa fazer nexo para se manter no emprego.

É isso, claro, mas também é mais – é parte da guerra ideológica para submeter as sociedades a novas regras, novos controles e novos interesses materiais. Querem mandar mais nos governos, na sociedade e nos cidadãos.