Ex-presidente disse que assinou o documento “em defesa do Estado Democrático de Direito”
A Carta às Brasileiras e aos Brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito ganhou uma adesão “ilustre” nesta quarta-feira (3), a ex-presidente Dilma Rousseff. Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, a petista afirmou que decidiu dar apoio ao texto.
O documento, que afirma que o Brasil vive um “momento de imenso perigo para a normalidade democrática”, será lido no dia 11 de agosto na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo.
Para Dilma, é o momento de defender o sistema eleitoral e as urnas.
– No momento em que a democracia está sob grave ameaça e sob constantes ataques do presidente da República, é hora da sociedade civil se mobilizar em defesa do sistema eleitoral e das urnas. Eu assino embaixo em defesa do Estado Democrático de Direito – disse a ex-presidente ao jornal.
Em resposta à carta, que foi vista como crítica ao chefe do Executivo, advogados alinhados ao presidente também elaboraram um abaixo-assinado em defesa de Bolsonaro e das liberdades individuais. O texto, que argumenta que “não há democracia sem respeito às liberdades”, já conta com mais de 759 mil signatários na tarde desta quarta.