Datafolha: Bolsonaro cresce 6% no eleitorado feminino

Atual presidente lidera pesquisa entre evangélicos e eleitores mais ricos

Presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente Lula Foto: PR/Anderson Riedel // Divulgação Lula/Ricardo Stuckert

A pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (28) registrou evolução do presidente Jair Bolsonaro (PL) em meio ao eleitorado feminino, segmento que corresponde à maioria da população brasileira e na qual o chefe do Executivo enfrenta maior rejeição.

No entanto, houve um crescimento de seis pontos percentuais em comparação ao último levantamento. O candidato à reeleição agora tem 27% das intenções de voto entre as mulheres. Ele segue atrás do ex-presidente Lula (PT), que lidera nesse extrato com 46%.

Ainda que mantenha a dianteira, o petista oscilou negativamente entre as mulheres. Afinal, na pesquisa feita em junho, Lula aparecia com 49% das intenções de voto. Ou seja, teve uma queda dentro da margem de erro neste segmento, que é de três pontos percentuais. Esses números se inverteram entre os homens. Bolsonaro, que marcava 36%, caiu para 32%. Lula, por sua vez tinha 44% no mês passado, e agora tem 48%.

O Datafolha entrevistou, nesta quarta e quinta-feira, 2.556 eleitores em 183 municípios de todas as regiões do país. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-01192/2022. O índice de confiança é de 95%.

BOLSONARO LIDERA ENTRE EVANGÉLICOS E ELEITORES MAIS RICOS
O atual presidente também cresceu entre os evangélicos. No mês passado, ele tinha 40%, enquanto na pesquisa divulgada nesta quinta ele aparece com 43%, o que significa um acréscimo de três pontos percentuais. Já Lula marca 33% nesse grupo, dois a menos do que foi registrado no mês passado.

Entre a população mais rica, o presidente tem agora 41%, uma queda de seis pontos percentuais. Nesse grupo, o petista tem 33%, o que indica que oscilou negativamente dentro da margem de erro em relação a junho, quando tinha 35%.

Bolsonaro também lidera na população que ganha entre 5 e 10 salários mínimos, com 44%, mesma pontuação do levantamento anterior. Já Lula cresceu nesse segmento. Ele marcava 29% em junho e agora tem 34%.