Em audiência, Monique revela “ritual sexual” com Jairinho

Mãe do menino Henry Borel falou sobre a personalidade controladora do ex-vereador

Fotos feitas no ingresso de Dr. Jairinho e Monique Medeiros no sistema penitenciário Foto: Reprodução/SEAP e Reprodução/Instituto Penal Ismael Silveiro

Durante depoimento no julgamento da morte do menino Henry Borel, a mãe da criança, Monique Medeiros, revelou detalhes da vida sexual dela e do ex-vereador Dr. Jairinho. De acordo com ela, o casal tinha uma espécie de “ritual” e que, até nesse momento, Jairinho precisava ser controlador.

O depoimento ocorreu nessa quarta-feira (9).

Monique revelou que o ex-vereador precisava enforcá-la durante o ato.

– Eu tinha que namorar com ele para ele se acalmar. Senão, ele não se acalmava, continuava gritando, gritando e gritando sem parar. Era sempre na cama, em cima de mim, me enforcando, não de modo que eu estava sendo torturada, mas como se fosse uma posse, um controle até na hora de estar namorando comigo – destacou.

A mãe do menino Henry Borel disse, então, que Jairinho sempre agia da mesma forma.

– Todas as vezes que nós namorávamos, era como se fosse um ritual. Era ele em cima de mim. Não existia outra posição que a gente pudesse fazer. Ele sempre me enforcando, sempre me mandando eu dizer que ele era o único homem da minha vida -revelou.

Monique e Jairinho respondem pela morte de Henry Borel, de quatro anos de idade, ocorrida 8 de março de 2021. Ambos estão presos desde abril do ano passado e são acusados de tortura e homicídio triplamente qualificado.