Piada do Ano! Dilma diz que sua relação com Lula é ‘inabalável’ e descarta disputar eleições

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A amizade entre Lula e Dilma “non ecziste”, diria Padre Quevedo

Davi Medeiros
Estadão

A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) negou neste sábado, dia 5, que vá disputar cargo político nas eleições de outubro. Ela foi às redes sociais rebater rumores sobre sua relação com Luiz Inácio Lula da Silva, que vinha mostrando sinais de desgaste, e sobre sua situação na legenda. A petista disse não se sentir isolada na sigla e classificou seu convívio com o ex-presidente como “inabalável”.

“Não me sinto isolada pelo Partido dos Trabalhadores. Não adianta quererem fazer intriga entre mim e o presidente Lula. Nossa relação de confiança já foi testada inúmeras vezes e é inabalável”, publicou Dilma.

LULA CRITICOU – Em entrevistas recentes, porém, Lula vinha direcionando críticas  à sua sucessora no Planalto. Em 26 de janeiro, o líder petista afirmou que ela peca ao não ter “jogo de cintura” e “a paciência que a política exige”, sinalizando que não deve trazê-la para algum cargo no governo caso seja eleito.

“Na minha opinião, a companheira Dilma erra na política. Ela não tem a paciência que a política exige que a gente tenha para conversar e atender as pessoas mesmo quando você não gosta que a pessoa está falando”, disse o ex-presidente à rádio CBN.

O papel de Dilma na campanha petista passou a ser ainda mais questionado depois da ausência da petista no jantar que reuniu Lula e Geraldo Alckmin, realizado em dezembro de 2021. À época, o ocorrido gerou especulações de que o PT estaria tentando “esconder” a ex-presidente para evitar desgastes à campanha presidencial deste ano. Ela foi alvo de impeachment em 2016 e a condução da política econômica em seu governo também é criticada pelos petistas.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Piada do Ano, fortíssima. Na verdade, não há relações entre Lula e Dilma desde 2014, quando a então “presidenta” traiu seu mentor e o impediu de voltar ao poder, chantageando-o com ameaças de denunciar as tramoias do governo dele (que acabariam sendo devassadas pela Lava Jato), assim como as 34 viagens internacionais da segunda-dama Rosemary Noronha no Aerolula, como clandestina, e tudo o mais. Lula teve de se curvar, retirou sua candidatura, que então empolgava os petistas com o movimento “Volta, Lula”, e apoiou o nome de Dilma na convenção do PT, para decepção geral. De lá para cá, não existe mais amizade, apenas relações formais, para manter as aparências. Lula e o PT até tentaram escanteá-la na campanha, mas ela voltou com as mesmas ameaças, agora vão ter de aturá-la. E o resto é silêncio, como diria o genial Érico Veríssimo. (Carlos Newton)