DiCaprio, Greta e Macron se calam sobre incêndios nos EUA

Famosos são os mesmos que iniciaram boicote ao Brasil por causa de políticas ambientais do governo

Leonardo DiCaprio, Greta Thunberg e Emmanuel Macron promoveram boicote ao Brasil por causas ambientais Arte: Pleno.News

Críticos ferrenhos da atual política ambiental do Brasil, o ator Leonardo DiCaprio, a ativista ambiental Greta Thunberg e o presidente da França Emmanuel Macron chamaram a atenção do mundo, desta vez por se manterem em silêncio diante um devastador incêndio florestal ativo há três semanas na Costa Oeste dos Estados Unidos.

Engajados em causas ambientais, DiCaprio, Greta e Macron lideraram um movimento mundial de boicote ao Brasil por causa da devastação ambiental provocada por fenômenos naturais e pela ação de madeireiros ilegais. No entanto, se calaram diante daquele que já é considerado o maior incêndio da história dos Estados Unidos, batizado de Bootleg Fire.

De acordo com as autoridades, as chamas começaram no dia 4 deste mês e já queimaram uma área de pelo menos 1,6 mil quilômetros quadrados. A fumaça proveniente das queimadas na Costa Oeste é tão intensa que já cruzou o país e chegou à Nova Iorque, na Costa Leste, a mais de 4 mil quilômetros de distância da origem do fogo.

Incêndio florestal é o maior da história dos EUA Foto: EFE/EPA/Serviço Florestal dos EUA

Além de acabar com habitats naturais, o incêndio também alcançou prédios e destruiu pelo menos centenas construções civis. Milhares de pessoas já foram evacuadas de suas casas, tanto nas regiões onde há fogo quanto nas atingidas pela fumaça. Ainda não há dados preciso sobre a quantidade de animais mortos.

Mais de 2 mil bombeiros atuam para conter as chamas, que não dão sinal de trégua.

Autoridades indicam que o incêndio começou por causa de um raio que atingiu o Sul do estado de Oregon. O clima seco e sem chuvas, além dos ventos fortes, permitiram que as chamas avançassem cerca de 6 quilômetros por dia.

Bombeiros estimam que apenas um terço do incêndio está controlado. Eles contam com a ajuda do clima, nos próximos dias, para aplacar as chamas.