Bolsonaro cita Deus e militares, ataca isolamento, mas exalta a PM e a cloroquina

Bolsonaro mantém-se em campanha para enfrentar Lula

Disse que nunca se curvou à pandemia e, mais uma vez, sugeriu uma regra para dispensar o uso de máscara. “Eu autorizo”, gritaram em resposta os seus apoiadores.
TRATAMENTO PRECOCE – Alvo de investigação da CPI da Covid no Senado, o presidente de novo defendeu o tratamento precoce, citando a cloroquina, e atacou as políticas de isolamento contra a pandemia, em ataque direto a Doria.
“Fora, Doria”, responderam os apoiadores em mais de um momento. Bolsonaro ainda chamou o tucano de ditador, por ter decretado toque de recolher, e o desafiou a participar de um evento como a motociata.

Ainda sobre a pandemia, disse que nunca mandou fechar as igrejas. O presidente citou de novo que atua dentro das “quatro linhas da Constituição”.

DIREITO AO TRABALHO – “Quando vamos no artigo 5º da Constituição, que é o capítulo das cláusulas pétreas, entre as dezenas de incisos, encontramos o direito ao trabalho, coisa que o governador de vocês retirou de vocês quando tirou de vocês. O direito de ir e vir, quando o governador que se diz democrata mas é um ditador, decretou toque de recolher”, disse.

Além disso, voltou a falar em supernotificação de mortes por coronavírus, o que já lhe rendeu um desmentido nesta semana pelo TCU (Tribunal de Contas da União).

O uso de máscaras entres os apoiadores de Bolsonaro que compareceram ao Ibirapuera nesta tarde foi maior do que entre os motociclistas que se reuniram pela manhã para a motociata, onde a máscara era um item quase inexistente.