“CPI: uma vitrine de marginais, antigos e novos…”. Por Paulo Telles

*Por Paulo Telles — Quem possui a chave do cofre já poderia ter resolvido o desfile de marginais com carteiras de sócios remidos da marginalidade política brasileira.

O único empecilho é o pequeno estado da terra dos marechais, Alagoas. Nele os dois caciques Renan Calheiros e Artur Lira, disputam a ferro e a fogo a hegemonia política local.

Se Bolsonaro conseguir essa trégua, até Pazuello irá ganhar o prêmio de oratória e racionalidade.

Os políticos derrubaram a Lava Jato e hoje os brasileiros assistem perplexos a volta do Lula, Geddel Vieira, Eduardo Cunha, etc. Todos livres, leves e soltos.

Arroubos ufanistas com o momento político atual é uma demonstração irracional da realidade. Ninguém se salva, do Oiapoque ao Chuí, todos contribuíram para essa zona atual, até os eleitores que não souberam votar.

Escolher o menos ruim é impossível, esse não tem votação, a grande maioria foi contaminada pelo vírus do maniqueísmo global e acéfalo.

Alguns preferem, até exaltam, o nome do Mourão, entretanto quem conseguirá resistir a um Congresso Nacional corrompido e um STF milionário facilitador de sentenças?

Ainda nos falta a Educação, o vetor principal para todos os nossos problemas.

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*Paulo Telles é geólogo, com especialização em Geotecnia. Nas horas vagas, arrisca-se a contemplar a vida , sem os pés no chão e com a cabeça no infinito.

Paulo Telles