Sem acordo nupcial, divórcio dos Gates pode ser maior da história

Fortuna do ex-casal é avaliada em R$ 711 bilhões

Ao subirem ao altar em 1994 na ilha havaiana da Lanai (EUA), Bill e Melinda Gates não firmaram um acordo pré-nupcial. Diante do divórcio anunciado 27 anos depois, o processo de divisão da fortuna avaliada em 130 bilhões de dólares (R$ 711 bilhões) pode se arrastar por anos e se tornar um dos maiores da história do Direito.

Segundo documentos obtidos pelo jornal The Sun, Melinda Gates entrou com o pedido judicial, garantindo no documento que o “o casamento está irremediavelmente desfeito”. A petição será analisada no Tribunal Superior do condado de King, em Seattle.

A fortuna dos Gates inclui ainda imóveis em cinco estados norte-americanos, frota de automóveis milionária, jatos particulares, terras agrícolas de 242 mil acres, além de coleção artística que inclui o Da Vinci Codex, comprado por Gates pelo valor de 30 milhões de dólares (R$ 163 mil).

Será a maior divisão de bens desde o divórcio de Jeff Bezos e a mulher, MacKenzie Scott, em 2019, quando o fundador da Amazon garantiu 75% da empresa, e a escritora ficou com ações que somam 35,8 bilhões de dólares.

Caso a herança dos Gates seja dividida ao meio, o fundador da Microsoft irá cair de quarto lugar para o sétimo na lista de bilionários da Forbes.

Bill e Melinda Gates anunciaram o fim do casamento por meio de um comunicado em conjunto e publicado no perfil de ambos no Twitter. Do matrimônio de 27 anos, nasceram três filhos e a Fundação Bill e Melinda Gates, criada no ano 2000.