O MÚSICO MARCELO PIMENTEL LANÇA A SUA VALSA “SERESTA NORDESTINA

Apaixonado por música, entusiasta do violão, é como se autodefine Marcelo Pimentel, recifense criado em Limoeiro, interior pernambucano, na Região do Agreste.

De família com gosto pela música, despertou interesse pelo violão ainda garoto. Iniciou-se no instrumento ainda em Limoeiro com professor Hélio (ex-participante da banda Águias) e prosseguiu como autodidata. Nesse período ganhou os primeiros LPs de violão e tirava solos de ouvido. Fascinou-se também pela obra de Luiz Gonzaga, Quinteto Violado, música clássica e a MPB dos anos 80.

Passou a estudar no Colégio Salesiano da cidade vizinha, Carpina. Lá conheceu colegas que se interessavam por música e poesia e assim surgiram as primeiras parcerias em canções, bem como participações em festivais de música patrocinados pelo próprio colégio.

No Vestibular, mudou-se para Recife, onde conheceu mais pessoas com interesse comum pela arte musical, tendo participado de festivais, apresentações em teatros e no (então) Circo Voador. Tocou também em bares da cidade.
Já cursando Ciência da Computação na UNICAP, paralelamente entrou para o Conservatório Pernambucano de Música. Estudou Teoria Musical, Solfejo e violão clássico. Após dois anos, desistiu dos estudos musicais e seguiu carreira na área de TI.

Após mais de vinte anos, percebeu que embora não tendo se profissionalizado na música, esta não o abandonara. Só o tempo pôde lhe dar resposta conclusiva: musicalidade é um dom! Assim, decidiu retomar estudos e prática do violão, resgatando o repertório solo de outrora, hoje disponível em vídeos no canal YouTube “Marcelo Pimentel – solos”. Tem desenvolvido composições para diversas formas instrumentais, além de canções, gradualmente disponibilizadas ao público através das mídias digitais.

Como exemplo, temos seu mais recente lançamento, “Seresta Nordestina”, uma valsa de título influenciado por Luiz Gonzaga (era como apelidava sua “Légua Tirana”, parceria com Humberto Teixeira). Esta Seresta marca a primeira investida do autor na temática Armorial (busca de linguagem erudita para peças de cunho popular) sendo dedicada ao Recife do passado, com sua graça e encantos, para que lembremos no presente, de como a cidade é bela, e precisa ser tratada com mais carinho.

A “Seresta Nordestina” encontra-se disponível em áudio em todas as plataformas digitais (pesquisar por Marcelo Pimentel) e num belo vídeo clipe com imagens do Recife da década de 1920, permeadas com imagens da gravação em estúdio, todas em preto e branco, para dar um clima mais nostálgico à peça. O vídeo encontra-se no canal YouTube “Marcelo Pimentel – solos”, no Instagram @marcelolfpimentel.

Na música estão contidos três elementos: as palavras, a harmonia e o ritmo. Daí a importância da boa e verdadeira música. Se entregar de maneira efetiva e afetiva  à inspiração de dedilhar com encanto as partituras da vida e da paisagem.

Assim se constrói o músico Marcelo Pimentel  inspirado no pensamento de Platão :“Primeiro, devemos educar a alma através da música e a seguir o corpo através da ginástica”. Acrescente-se ainda, no músico , fazendo o paralelo, com o que disse em sua obra literária, o grande poeta  Vladimir Maiakóvski : “Doravante, eu o sei e qualquer um o sabe. O coração tem domicílio no peito. Comigo a anatomia enlouqueceu. -Sou todo coração. Em todas as partes pulsa.” Em Marcelo Pimentel o violão e a música sabem: Ele, como músico, tem toda a sua alma feita de partitura e canção.