A gravação, óbvio, gerou polêmica. Euforia. E  como não poderia deixar de acontecer a hipocrisia foi o tom maior dessa sociedade, formadora de etiquetas que lhes convêm,  e que vive tão nua, quanto o rei que está nu no conto de fadas: A Roupa Nova do Rei, de autoria do dinamarquês Hans Cristian Andersen, publicado em 1837.

Portanto, não se esqueça, que nessa falsidade e dissimulação que impera, todo mundo está nu. E abram alas, que como essa gente que condena, mas  habita o  seu escondidinho da right society, tomada de luz vermelha e despudorada, que o direito à liberdade de viver também quer passar.

Os compositores Evaldo Gouveia  e  Jair Amorim escreveram uma linda música, que tomaram como título: Tango Para Teresa, que fez grande sucesso com Ângela Maria e Cauby Peixoto, a partir daí cabe se utilizar do refrão dessa canção e formular a pergunta aos desprovidos das verdades de cada dia: A luz do cabaré/Já se apagou em mim/O tango na vitrola/Também chegou ao fim?

Atire a primeira selfie quem nunca teve o seu instante de Sodoma e Gomorra.

A nudez nunca será pecado.

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