“Eu respeito a opinião dele, mas não considero que as estratégias de campanha devam ser estáticas, elas devem passar por avaliações e isso que a gente tem feito. Mas uma coisa é fato: nós somos uma candidatura de oposição”, destacou. A parlamentar fez questão de dizer que sua postura oposicionista, inclusive, foi adotada antes do posicionamento de “muitos que se colocam como oposição agora”. “Eu combato esse grupo há muito tempo, inclusive há mais tempo do que muitos que se colocam na oposição agora”, afirmou.
Em mensagem gravada para a convenção partidária que oficializou a candidatura de Marília Arraes, Humberto disse que o partido tem uma tarefa histórica nessa eleição, que é a de defender o legado do PT em Pernambuco e no Brasil e derrotar a direita aliada ao bolsonarismo. Para Humberto, é fundamental, portanto, que os reais adversários da campanha sejam identificados e que não acha que o PSB será o principal adversário.
“Precisamos entender nessa campanha quem são os nossos adversários reais e quais não são. Os nosso verdadeiro adversário é essa direita que está aí. É a candidatura de Patrícia (Domingos) que representa o lavajatismo. É Mendonça Filho, que foi um dos participantes do governo Temer, integrante da ‘turma do Temer’, e hoje tenta se chegar mais próximo a Bolsonaro, além de outros de menor dimensão”, apontou. “Não acho que o PSB seja nosso principal adversário. Isso não significa que não vamos marcar posição e nossas diferenças”, afirmou o senador na mensagem ao partido.
O senador, que defendeu uma aliança das forças de esquerda antes da decisão nacional do PT de ter candidatura própria, disse que irá respeitar a decisão do partido e vai participar da campanha ativamente, seguindo a decisão nacional da legenda em torno do nome de Marília.