Um dos organismos internacionais mais importantes que existem, a OMS foi arrastada para o epicentro do debate político após a proliferação da pandemia de Coronavirus.

Porém, a instituição, que até então era unanimidade, passou a ser questionada por conta de uma série de declarações equivocadas e contraditórias acerca da pandemia e da quarentena.

Demora em classificar surto como pandemia

A OMS é criticada por ter demorado para reconhecer que a proliferação do Coronavirus por diversos continentes era uma pandemia. Em 26 de fevereiro, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom afirmou que não era necessário ter pressa para classificar o surto como pandemia, o que só foi feito dia 11 de março e prejudicou o combate ao vírus em diversos países.

Assintomáticos

A líder do programa de emergência da OMS, Maria van Kerkhove, afirmou que diversos estudos apontavam que os assintomáticos não transmitiam a doença. Porém, voltou atrás e disse que apenas um pequeno estudo chinês seguia essa linha e que os assintomáticos poderiam passar a doença.

Testes com Hidroxicloroquina

Após haver suspendido os testes com Hidroxicloroquina em maio, a organização voltou atrás e, em junho, amunciou que estava revendo seus critérios e voltaria a fazer testes com o remédio.

Uso de máscaras

Quanto ao uso de máscaras, a OMS inicialmente afirmou que somente as pessoas que tivessem contato com outras pessoas contaminadas ou profissionais de saúde deveriam realizar o seu uso. Porém, tardiamente, passou a recomendar o uso por todas as pessoas que vivessem em países afetados pelo vírus.

Fontes: R7, EBC e O Antagonista