Não me importo com a escolha do credo,se é patuá, se preferiu ofertar flores para Iemanjá. Não me importo com qual religião que tu estás, amigo. Não se importe com a minha também. O que vale é ter preces nos lábios e coração salvo pelo quentão do bem. Tenho uma maneira peculiar de crer: preciso ficar desnudada, liberta e num silêncio meu. Só assim consigo me encontrar com a fé, numa dança festiva, fato que me deixa em pé, para prosseguir a caminhada com foco ou após os desfocos que a vida nos dá sem nos avisar. É assim: acredito em todas as fés. E digo mais: tocou o meu coração, me deu força para continuar na alegria ou na tristeza ,independentemente ,das quadrilhas da vida, ora me fazem dançar com passo ora no descompasso tá valendo a festança para o início de uma nova escrita nesta história chamada vida.

A fé faz a gente seguir … Fiz a minha religião para prosseguir com o sorriso–em primeira instância porque me faz bem—para chegar até o próximo sutilmente e de forma aconchegante…e tocá-lo com um afago. Foi assim,meu amigo, uma maneira doce de ouvir e ficar todos os dias desta jornada , livremente, com Deus em todos os meses estipulados no calendário. Trago,em especial, junho. Talvez porque tenho um encontro marcado no dia 11… junho junto com todos que se identificam comigo, amigo.

Junho tem lá seu charme também: um mês que tem um aroma romântico marcado por uma DATA, talvez para lembrar os mais desavisados que o AMOR está sempre no ar… assim, reverencio entradas de meses porque sempre possuem algo especial…uma sensualidade… uma força para começarmos ou recomeçarmos o famoso e imprescindível balanço de vida… há de se ter este fio de esperança… é uma chance Divina para nós mortais e pecadores… um momento de redimirmos… não é ao caso de JUNHO ser um mês que evoca um estarmos juntos… assim seja…