O presidente nacional do PTB e delator do Mensalão, Roberto Jefferson, defendeu nesta quarta-feira (13), em entrevista à Rádio Gaúcha,  que o presidente Jair Bolsonaro deveria aplicar um “contragolpe” no Supremo Tribunal Federal (STF).

Jefferson defendeu o que chamou de “ação cirúrgica” no STF, com a demissão dos 11 ministros. Ele também falou em “contra-golpe” no Supremo. O ex-deputado também disse que “é preciso uma reação agora”, “com Bolsonaro à frente”, “uma reação de força”, porque “só se detém um golpe pela força”.

Ele também disse que se o presidente interferiu politicamente na Polícia Federal, “era um direito dele” e Jefferson atacou Sergio Moro, Wilson Witzel e o ministro do STF, Celso de Mello:

“Ele quer mostrar que a toga é mais forte do que o fuzil. É um desafio que ele está fazendo aos militares, tentando humilhá-los”.

“Eles [os ministros do STF] estudaram Mao Tsé-Tung. Então, todos eles sabem que o poder não inicia na toga. O poder inicia no cano do fuzil. Só que eles estão desafiando o que eles aprenderam na escola de progressista”, afirmou.

O ex-deputado afirmou, ainda, que Alexandre de Moraes “era ministro [ele quis dizer advogado] do PCC”.

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