A equipe econômica do governo federal pode estudar a prorrogação do auxílio emergencial de R$ 600 para além dos 3 meses previstos inicialmente. O assunto é ventilado apenas nos bastidores, segundo o jornal O Globo.

Ainda nesta semana, o secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade, Carlos da Costa, admitiu que este tipo de auxílio poderia “ter vindo para ficar”. No entanto, o Ministério da Economia divulgou nota nesta terça (12) negando a possibilidade.

Ainda assim, a pasta tem sofrido pressões sociais para estender o benefício, dado o caráter incerto da pandemia.

A decisão é difícil e exige amplo estudo dos impactos econômicos nos cofres públicos. Para se ter ideia, cada mês a mais de pagamento custa R$ 40 bilhões para o governo.

Inicialmente projetado para R$ 98 bilhões, o auxílio emergencial já chegou a R$ 123 bilhões. A estimativa é de que cresça ainda mais, uma vez que nem todos os inscritos tiveram seus pedidos analisados. Até o momento, 50 milhões de pessoas já foram contempladas.