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Adeptos de Bolsonaro querem mergulhar o país numa nova ditadura

Willy Sandoval

É impressionante como os extremos (petralhas e bolsominions) se entendem em termos de desrespeitos às leis e à Constituição. Onde está escrito na Constituição ou em alguma lei essa proibição de o vice poder assumir, em caso de vacância do cargo, seja por que motivo for? Aliás, casuísmo absurdo desse tipo já foi praticado contra o vice Pedro Aleixo, que foi impedido de assumir a presidência quando Costa e Silva ficou doente e incapacitado.

Estávamos em plena ditadura, em vigência do Ato Institucional nº 5 que alguns quadrúpedes bolsominions estão ansiosos pelo retorno.

SÃO A MESMA COISA – Petralhas e bolsominions, na verdade, precisam desesperadamente uns dos outros. Para se manter no poder e tentar implantar sua ditadura, os bolsominions sabem que precisam fomentar uma suposta ameaça de volta dos espantalhos petralhas. Ao mesmo tempo, os petralhas sonham com novas eleições, para outra vez disputar um segundo turno contra esses boçais.

Daí o pavor que os petralhas têm de ver o poder cair nas mãos de um cidadão sensato e ponderado como o general Hamilton Mourão. Eles precisam desesperadamente que o Bolsonaro continue no poder praticando as maiores insanidades possíveis, para terem alguma chance numa próxima eleição, que eles delirantemente querem que seja muito antes de 2022, coisa impossível, tanto constitucional como materialmente, haja vista a dificuldade de se confirmarem até mesmo as eleições municipais ainda nesse ano, no mês de outubro. como prevê a legislação.

SAÍDA SEM CONFRONTO – Então, pela opinião de muitos, a saída é se partir para o confronto, tem mais é que mandar não só um cabo e um soldado, mas pelo menos um batalhão inteiro para fechar o Supremo. Quanto ao Congresso, não há necessidade, pois pelo jeito pelo menos uns 200 deputados estão dispostos a vender seu apoio ao presidente.

Maravilha, além da tragédia de uma pandemia que por si só já está gerando milhares de mortos, teríamos também uma tragédia de uma crise institucional, com lados bem definidos tentando defender a bala suas posições.

Logo de cara, Bolsonaro já conta com milícias, com parte de PMs amotináveis e bolsominions armados. De outro, legalistas que vão apostar tudo na defesa da ordem e da legalidade, pois acredito que a maioria dos militares que não estará disposta a ser subjugada por uma ditadura bolsonariana.