Jovem sem mãos agradece a Deus por ter se tornado escritora

Cleidy superou abandono dos pais e deficiência para se tornar uma autora premiada

Cleidy hoje é uma premiada escritora apesar da pouca idade Foto: Divulgação/Compassion

Gratidão e superação. Essas duas palavras definem perfeitamente a personagem que terá sua história contadas nas próximas linhas e você vai entender o motivo.

Da Guatemala vem a trajetória de Cleidy, de 11 anos de idade, hoje ela é uma escritora, e chegou até esse ponto por seus próprios méritos, mas os caminhos que levaram a jovem até as conquistas do presente também trazem consigo marcas de um passado difícil, e é aqui que entra a primeira das definições.

A superação na vida dela apareceu logo no momento em que nasceu. Com uma malformação congênita, a jovem não tem as duas mãos desde que era recém-nascida. Abandonada pela mãe e pelo pai, ela precisou lutar pela sobrevivência em um país onde as comunidades mais pobres consideram os deficientes “inferiores” e “sem esperança de futuro”.

Entretanto, esse triste prognóstico não se confirmou na vida dela graças a um companheiro constante em sua vida: Deus. Foi Ele quem deu a confiança a avó de Cleidy, dona Victalina, para que se compadecesse da situação da neta e a levasse para sua casa.

– Fiquei triste com o que minha filha pensava de Cleidy e como ela se sentia. Eu sabia que, por causa de suas necessidades especiais, seria um desafio cuidar dela. Mas eu confiei em Deus – disse dona Victalina.

A partir daí, a vida da jovem começou a tomar um novo rumo. Victalina e um tutor da organização cristã ‘Compassion International’ viram o potencial da garota e a fizeram se tornar uma escritora premiada. Hoje, Cleidy é cheia de gratidão, aquela mesma palavra que abriu nosso texto. Por todos que a ajudaram e, acima de tudo, por Deus.

– Eu sei que Deus é bom para mim porque Ele nos fez todos iguais. Deus me ajudou a desenvolver minhas habilidades e meus estudos – disse.

Para o futuro, a jovem afirma que pretende apoiar as crianças com necessidades para que elas não se sintam sozinhas. Cleidy garante, porém, que um companheiro sempre estará com os pequenos.

– Quero apoiar crianças com necessidades como as que tenho e incentivá-las a não se sentirem sozinhas. Mesmo que sejam como eu, sem pais, Deus sempre estará lá por eles – completou.