Estudo científico demonstra que o Brasil pode ser bem-sucedido no combate ao vírus

Análise do Johns Hopkins Coronavirus Center apresenta um panorama promissor, com alguns desafios importantes. Via Revista Oeste:

Com a maior parte dos casos concentrados em duas capitais, São Paulo e Rio de Janeiro, a primeira constatação do estudo é que o Brasil agiu rápido. O país aprendeu com Wuhan, epicentro da pandemia na China, e Lombardia, região no Norte da Itália concentra a maior parte dos casos no país. É a constatação do estudo conduzido pelo instituto Johns Hopkins Coronavirus Resource Center.
 
Enquanto em Wuhan as medidas de restrição à circulação de pessoas foram tomadas quando a doença atingiu 577 casos e na Lombardia, 231, o Brasil adotou medidas restritivas como fechamento de escolas a partir do 115º caso.
 
Outro dado relevante, segundo o instituto Johns Hopkins, é que o Brasil ainda é um país jovem. Apenas 2% da população brasileira têm mais de 80 anos, ante 7% na Itália. A faixa etária entre 70 e 79 representa 10% da população italiana. O Brasil tem apenas 4% de idosos nessa faixa.
 
Há, no entanto, dados preocupantes. No Brasil, é alta a porcentagem diabéticos — público que tende a sofrer mais os impactos da covil-19: são 10% na faixa entre 20 e 79 anos, contra 5% na Itália. Outra questão crítica é a distribuição desigual de leitos de UTI. Cidades como São Paulo têm boa assistência. Mas, em regiões como Norte e Nordeste, há déficits.