Sem pânico. Por FRANCISCO DACAL

  Por FRANCISCO DACAL – Escritor e administrador de empresas

Qualquer doença que venha ameaçar a estabilidade da vida é preocupante. Mais ainda quando o alvo é coletivo, como é o caso do vírus com a capacidade de expansão e formação de pacientes do Covid-19 ( coronavírus), estranhamente estigmatizado pela origem chinesa, e que, apesar da estimada baixa letalidade, vem provocando efeitos negativos globais, de diversas formas, na vida dos cidadãos e em vários setores da economia.

Nada a comparar com outras “pestes”, como a ocorrida há pouco mais de um século, num pós-guerra, com outras características, condições ambientais e sanitárias, tecnologias médicas existentes, níveis de esclarecimentos, capacidade de decisão e mobilização, e, principalmente, integração, manuseio e rapidez das informações, como a realidade de hoje, o muito que o mundo incorporou durante o século 20 e no atual, tudo associado ao advento da globalização e os benefícios compartilhados. O que estamos assistindo, nesse momento, preocupados sim, são a serenidade e seriedade das nações, particularmente das respectivas áreas de saúde, no combate à propagação do vírus e surgimento de pacientes e no tratamento dos casos positivados, ademais da adoção de medidas, mesmo drásticas, como quarentenas e restrições de deslocamentos, internos e externos, locais e internacionais. Há uma compreensão geral sobre a gravidade da situação. O sentido de humanidade, na acepção da palavra, está amplamente perceptível, fato importantíssimo para o futuro, depois de algumas gerações.

No Brasil, felizmente, o Ministérios da Saúde, e os órgão estaduais e municipais correspondentes, têm demonstrado eficiência na tratativa da “pandemia” de Covid-19, com medidas e ações para os casos sintomáticos e contraídos, para evitar agravamentos e para fazer a contenção necessária. A população também tem sua parte de responsabilidade, colaborativa, deve ficar atenta às informações e recomendações divulgadas pelas autoridades públicas, da área da saúde, federal, estadual e municipal, para adoção de comportamentos preventivos, e, se for o caso, ocorrendo o aparecimento de qualquer sintoma vinculado, deve, sem pânico, procurar as entidades de saúde (hospitais, clínicas, postos) corretas, para as prescrições médicas adequadas.

Com a união dos esforços das sociedades, em breve esta peste será mais uma na história.