Faleceu na manhã deste domingo (8) o multiartista pernambucano Wilton de Souza. Aos 87 anos, o recifense não resistiu a uma parada cardíaca, causada por um quadro de isquemia cerebral. Wilton deixa esposa, quatro filhos e 10 netos.

O multiartista estava internado no Hospital Boa Viagem, Zona Sul do Recife, desde a última sexta-feira (6) teve uma parada respiratória e, ao ser reanimado pela terceira vez, sofreu uma parada cardíaca.

O velório acontece nesta segunda (9), no Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (Mamam), das 8h30 às 12h40. Às 13h20, será realizado o sepultamento no Cemitério de Santo Amaro.

Wilton era pintor, gravador, escultor, tapeceiro, cenógrafo e cronista de arte. Nos anos 1950, em sua cidade natal, estuda desenho e pintura com Reynaldo Fonseca (1925) e Abelardo da Hora (1924).

Logo depois, funda em conjunto o “Ateliê Coletivo com Abelardo da Hora, Gilvan Samico (1928), Ionaldo (1933 – 2002), Ivan Carneiro, José Cláudio (1932), Marius Lauritzen Bern, Wellington Virgolino (1929 – 1988) e o Clube de Gravura do Recife em 1952.

Na década de 80, o recifense dirige a Galeria Metropolitana de Arte Aloísio Magalhães de 1981 a 1987 e atua como diretor do Museu Murilo Lagreca e vice-presidente da Escolinha de Arte do Recife em 1987.

O multiartista foi membro da Academia de Artes e Letras no Recife, da Academia de Letras e Artes do Nordeste Brasileiro e Academia de Música de Pernambuco.