Humberto Costa: “Pedido de desculpas de Guedes não apaga ataques”

O senador ainda chamou o presidente Bolsonaro de “parasita” em disse que ele não produziu nada de positivo para a sociedade brasileira em 28 anos como deputado.

Foto: Montagem/ Portal de Prefeitura

O senador Humberto Costa (PT-PE), disse nesta segunda-feira (10), sobre o pedido de desculpas do ministro Paulo Guedes, segundo Costa, pedido não apaga ataques.

“O economista, que comparou o funcionalismo público a parasitas, não tem capacidade nem autoridade para ofender os funcionários do Estado, e o pedido de desculpas que fez depois da explosiva repercussão da própria fala é somente uma prática protocolar de um governo que diz o que pensa na primeira declaração e volta atrás apenas a fim de diminuir os estragos causados”.

“Já estamos acostumados: o presidente, numa hora, dá uma banana para os jornalistas e depois pede desculpa. Um ministro agride algum segmento da sociedade e depois pede desculpas. Mas a verdade sobre o que pensam está justamente na hora em que se expressam pela primeira vez. Imagino a imensa decepção de servidores que, de forma ilusória, porém com boa intenção, deram o seu voto para a eleição desse governo”, afirmou.

Humberto questionou se Guedes considera o presidente da República um parasita, já que passou 28 anos no Congresso Nacional como deputado federal e praticamente não produziu nada de positivo para a sociedade brasileira.

“Será que o ministro também considera Bolsonaro um parasita? Também são parasitas os professores universitários e da educação infantil, garis, juízes, assessores legislativos, médicos, assistentes sociais, merendeiras e trabalhadores do Samu?”, perguntou.

“O desmonte do Estado está prejudicando não só os serviços de saúde, educação e segurança prestados à população, principalmente a parte mais pobre, mas também vem afetando a credibilidade de instituições perante o mundo, como o IBGE, o Ipea e universidades públicas, por
exemplo”.

“Não há como se tomar decisão sem informação precisa. E a falta de informação precisa abre a oportunidade para eles fazerem o que mais gostam: mentir e divulgar notícias falsas”, afirmou.

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