Especialistas defendem saída do Brasil do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa

Especialistas defendem saída do Brasil do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa

Comissão de Educação discutiu na semana que passou (04) sobre a revogação do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, proposta feita pelos deputados Dr. Jaziel (PL-CE) e Paula Belmonte (Cidadania-DF).

O Acordo propôs a unificação da ortografia entre os países que usam o português como língua oficial. Mas, segundo o escritor Sidney Silveira, o documento está longe de reunir consenso, sobretudo em Portugal e no Brasil. Para ele, o acordo tem impacto negativo, inclusive, na alfabetização:

“Estamos diante de algo que precisa ser revogado ontem e diz respeito a cada um de nós. Hoje os professores de português ensinam muitas vezes coisas que têm regra praticamente incompreensíveis, o hífen por exemplo. (…) É muito difícil, é confuso, é abstruso”, disse.

Para Sérgio de Carvalho Pachá, que foi lexicógrafo-chefe da Academia Brasileira de Letras, a unidade de uma língua não se dá pela ortografia ou o léxico; mas é muito maior do que tudo isso e existe por si, sem necessidade de comprovação.

Aqui, as modificações incluíram a eliminação dos acentos em terminações ‘eia’ e ‘oo’; a supressão do trema; além de mudanças nas regras para emprego do hífen. As letras k, w e y foram incorporadas oficialmente ao alfabeto.

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