Brasileiros passando vergonha em Portugal e outras anotações de uma rápida viagem

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Há brasileiros se comportam de uma maneira pouco conveniente…

Antonio Rocha

Antes de viajar, li alhures que o Brasil estava dividido em três partes: os que votaram no atual presidente, os que não votaram e uma terceira parte que assiste espantada as mudanças e não sabe o que fazer.

Nas vezes anteriores que fui a Portugal observei que ao encontrar outro brasileiro naquelas plagas havia uma certa alegria pela identificação da nacionalidade, desta vez, notei que o clima de divergência que está grassando aqui, também está lá.

COXINHA OU PETRALHA? – Há desconfiança nos olhares e ninguém se identifica por completo. Parecem questionar: “Será que esse cara é coxinha ou petralha? E aquela mulher? É conservadora ou reacionária?” Para evitar dissabores ninguém mais pergunta nada. Só os conhecidos comentam algo entre si.

Por exemplo, fiquei pasmo quando vi uma senhora brasileira de nível universitário que se dizia esquerdista, em um vagão do metrô, colocar os pés no banco da frente que estava vazio.

Veio uma portuguesa de meia idade e disse para a tupiniquim que parecia estar querendo aparecer: “Isto aqui é nosso, é do povo português, uma conquista social e vocês vem lá de fora com hábitos ruins estragar um bem público, pois sua atitude impede que outras pessoas sentem”.

SÃO BRASILEIROS… – Nisso, outros portugueses que estavam perto falaram baixo, mas eu ouvi: “São brasileiros que vem para cá danificar o nosso patrimônio público”.

Eu fiquei chateado, pois a atitude estranha da “progressista” carioca ajudava a prejudicar mais ainda a impressão negativa que os brasileiros agora têm por lá.

Fiquei tentando refletir, por que será que ela fez isso? Notei que estava alcoolizada e tonta, será que ela faria isto em um metrô no Brasil?

Por essas e por outras os brasileiros que moram em Lisboa, dentro do possível, evitam-se.

Fiquei cinco dias na capital portuguesa nesse mês de julho que está findando, depois eu conto mais.

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