Esquecida da tradição do partido, Tabata Amaral pensou que iria liderar o PDT

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O governador Doria já convidou Tabata para se filiar ao PSDB

Antonio Santos Aquino

Tabata Amaral veio de Harvard convicta de que seria a líder a dirigir um partido que tem tradição assinalada na Revolução Farroupilha. Não é partido de vestais, mas tem posição. Desde o momento que vi Tabata entrevistada, ao lhe ser perguntado se aceitaria um convite de Bolsonaro para uma entrevista, e dizer: “Para mim será uma honra”.

Vi logo que Tabata não ficaria no PDT. A resposta normal seria: “Sim, eu aceitarei”. Dizer que seria uma honra encontrar-se com Bolsonaro é “desnudar-se politicamente perante a sociedade”.

COM DORIA – Depois, convidada pelo governador tucano João Doria, foi selerepe ao encontro dele, sendo logicamente endeusada. Nem o PDT lhe serve mais e nem ela serve mais ao PDT.

Sua mente está americanizada. Pensa ter tomado banho no “Rio Jordão”. O ideal para ela é fundar um partido e praticar a ideias avançadas que diz ter encontrado. Dentro de uns quatro anos o Brasil será um Paraiso…

FALTA DE SORTE – O PDT teve a falta de sorte de Brizola ter na última reunião da Executiva eleito Lupi como segundo vice-presidente. Lupi ligou-se a Brizola em 1979 quando o líder voltou do exílio. Passou 25 anos como secretário do partido. Com a morte de Brizola, assumiu a presidência.

Perguntamos uma vez a Brizola qual o papel de Lupi no partido: Resposta: Lupi é nosso executivo. Brizola sabia que Lupi não era desonesto, mas ideologicamente não sabia nada da história do partido. Quando Lupi foi convidado por Lula para assumir o Ministério do Trabalho, encontrei-o na portaria do partido e lhe disse:

“Tudo bem, agora és ministro, mas és muito ingênuo para lidar com essa gente”. Resposta dele: “Você é um radical, Lula me trata muito bem”.

Lupi sofreu uns respingos, mas não fuçou fundo na lama. Existe muito exagero sobre ele, mas ninguém está errado.

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