Sem agenda oficial, Bolsonaro passeia em comércio e vai a churrascaria no Japão

Presidente da República, Jair Bolsonaro, durante encontro com o senhor Ida Yoshiaki, Presidente da Marui Galvanizing Co. Ltd e o senhor Zuofu Zhang

Presidente da República, Jair Bolsonaro, durante encontro com o senhor Ida Yoshiaki, Presidente da Marui Galvanizing Co. Ltd e o senhor Zuofu Zhang    Foto: Alan Santos / PR

Sem compromissos oficiais em seu primeiro dia em Osaka, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) passeou pelo comércio local e jantou em churrascaria brasileira nesta quinta-feira (27).

Bolsonaro deixou o hotel onde está hospedado para caminhar pelas ruas da cidade japonesa no fim da tarde, poucas horas depois de desembarcar no Japão, onde participará da reunião do G20 nestas sexta (28) e sábado (29).

Sob chuva, Bolsonaro caminhou, visitou lojas e tirou foto com pessoas pelas ruas, mas não fez compras. Na sequência, o presidente jantou em uma churrascaria brasileira acompanhado do general Augusto Heleno, ministro-chefe do GSI, do deputado Helio Bolsonaro (PSL-RJ) e de fotógrafos da Presidência.

O Japão é um dos países em que Bolsonaro teve votação superior a de seu adversário, o petista Fernando Haddad.

Bolsonaro chegou no início da tarde e deu breve entrevista à imprensa, durante a qual demonstrou irritação e impaciência para responder as perguntas. A agenda oficial do presidente começa na manhã desta sexta, com encontro com José Angel Gurría Treviño, secretário-geral da OCDE.

Na sequência, se reúne com o presidente do Banco Mundial, David Malpass, antes de participar de encontro dos líderes dos Brics, que antecede a abertura da cúpula do G20.

O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), um dos filhos do presidente, também passeou por Osaka, mas de metrô. O parlamentar, que preside a Comissão de Relações Exteriores da Câmara, postou vídeos nas redes sociais em tom elogioso ao sistema de transporte público da cidade japonesa. “Olha só a quantidade de metrô que tem. E isso tudo é só metrô”, disse, ao filmar o mapa da malha ferroviária de Osaka.

Na sequência, comenta o fato de não haver roleta nas estações. “Outra coisa, a roleta não tem roleta, tá? A passagem é livre. Imagina implementar no Brasil um negócio desse?” E, por último, elogia a qualidade do estofado do metrô e o “silêncio dos caras”.

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