Prefeito de Camaragibe é preso suspeito de lavagem de dinheiro, corrupção e fraude em licitação

Demóstenes Meira e mais quatro pessoas tiveram as prisões decretadas pela Justiça após investigação do Draco

Prefeito de Camaragibe, Demóstenes Meira, é preso nesta quinta-feira (20) â?? Foto: Reprodução/WhatsAppPrefeito de Camaragibe, Demóstenes Meira, é preso nesta quinta-feira (20) — Foto: Reprodução/WhatsApp

O prefeito de Camaragibe, Demóstenes Meira, foi preso no início da manhã desta quinta-feira (20). Ele e mais quatro pessoas são alvo de uma operação realizada pela Polícia Civil de Pernambuco. Os mandados de prisão foram solicitados pelo Departamento de Repressão Contra o Crime Organizado (Draco) e expedidos pela Justiça. Meira foi levado para a sede do Draco.

Demóstenes e Silva Meira foi preso no apartamento dele, na Madalena, no Recife, e afastado das funções públicas na segunda fase da operação Harpalo. Também foram presos os empresários Severino Ramos da Silva e Carlos Augusto, as esposas deles, Luciana Maria da Silva e Joelma Soares, respectivamente.

De acordo com a delegada Polyanne Farias, os quatro empresários eram sócios em duas empresas diferentes do ramo da construção civil. “As investigações apontam que as empresas estariam envolvidas em fraudes licitatórias”, relatou a delegada. Todos os presos foram conduzidos à sede do Draco.

A delegada Polyanne afirmou ainda que o prefeito era considerado o líder da quadrilha. “Ele era o líder, e os detalhes de conduta e atuação serão divulgados em coletiva à imprensa na sexta-feira (21)”, informou.

O objetivo da operação era prender integrantes de organizações criminosas suspeitas de corrupção, fraude em licitação, lavagem de dinheiro e associação criminosa. As investigações começaram em dezembro de 2018. Todos os mandados foram expedidos pelo TJPE.

Harpalo I

Em 26 de março, a primeira parte da operação afastou o secretário de Serviços Públicos e Infraestrutura de Camaragibe, Silvano Queiroz. Durante as ações, o prédio da prefeitura da cidade foi cercado por policiais. Na época, onze mandados de busca e apreensão domiciliar, duas suspensões de atividades empresariais e dois mandados de medida protetiva também foram cumpridos.

Durante a execução dos mandados, além do afastamento do secretário envolvido na prática dos crimes que caracterizam a operação, foram apreendidos computadores, documentos, uma BWM e outros carros de luxo.

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