Em sessão para celebrar Dia Mundial do Meio Ambiente, ministro foi chamado de fujão
O ministro negou que a pasta pela qual é responsável esteja promovendo o desarme de órgãos como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). “Com relação aos nossos órgãos que desempenham um papel importante nesse trabalho, o Ibama e o ICMBio, a frase que tem sido dita, do desmonte, é absolutamente inverídica. Ao contrário, o desmonte foi herdado”, declarou o ministro, enquanto era vaiado pelos presentes no plenário.
Salles reagiu às vaias dizendo “Podem se manifestar à vontade”, e se defendeu: “O desmonte foi herdado de gestões anteriores. Quem recebeu a fragilidade orçamentária fui eu, quem recebeu um déficit gigantesco de funcionários fui eu. Quem recebeu frotas sucateadas e prédios abandonados fui eu. Portanto, se houve desmonte, desmonte houve antes e não agora”, disse.
Enquanto deixava o plenário, antes do término da sessão para viajar ao Rio, onde tem uma palestra agendada às 14h, o ministro ouviu gritos de “fica!” e “fujão”. “A democracia é assim, cada um pode ter a reação que quiser”, declarou Salles, na saída.