“A Arte da Guerra”, de Sun Tzu, escrita há mais de 2,5 mil anos, continua sempre atual

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Antonio Rocha

A “A Arte da Guerra”, de Sun Tzu, importantíssima obra da Literatura Chinesa, foi escrita há mais de 2,5 mil anos e continua tendo múltiplas utilizações. Pode ser adaptada até mesmo ao dia a dia dos profissionais da Educação. Por exemplo, esta mensagem: ”Se você conhece os seus alunos e conhece a si mesmo, não precisa se preocupar com as próximas cem aulas”.

COMENTÁRIO: A arte de conhecer os seus alunos requer observação. Procurar, através da intuição, “ler” o que vai nos corações e nas mentes deles. Tentar perceber como é o ambiente familiar do corpo discente, o entorno de onde eles vivem. Isso demora um pouco de tempo, não é de imediato. Sentir o que eles sentem. Pode ser difícil, mas é uma forma de meditação.

Importante é que você não pode ficar nervoso, impaciente ou com raiva. Há um antigo adágio budista que afirma: “Quando temos raiva, já perdemos o momento”. É um princípio das artes marciais.

E os nossos queridos aluninhos e aluninhas são especialistas em nos tirar do sério por uma série de fatores: não dormiram bem à noite e perderam o sono pela madrugada, os pais só vivem brigando, às vezes, há esfacelamento familiar e entrada de novos cônjuges em casa, ou problemas financeiros, desempregados no lar etc. Tudo isso e muito mais afeta os comportamentos e atitudes deles. Não sabendo como elaborar tais vicissitudes, dirigem para o professor as broncas e carências que a existência difícil lhes legou.

NA FACULDADE – Mas você talvez diga que não aprendeu nada disso na Faculdade. Certo! No entanto, como tudo muda, a vida é bem dinâmica e impermanente. É preciso estarmos abertos aos novos chamamentos das ciências e filosofias pedagógicas.

Alunos observam quase tudo, desde um laço de sapato que não está amarrado como eles imaginam até o corte do cabelo, ou os mesmos fios envelhecendo, embranquecendo. É um diálogo constante. Uma empatia que pode e deve gerar simpatias e nunca antipatias.

“ARTE DA VIDA” – Conhecer-se a si mesmo é um exercício infinito, pode e dever continuar de uma geração para outra, de uma vida para outra, para os que acreditam em renascimento/reencarnação.

Entendemos “A Arte da Guerra” como “A Arte da Vida”, da sobrevivência. Viver com arte, viver com belezas é bem melhor do que encarar o dia a dia como uma batalha ou coisa parecida.

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