A Justiça de São Paulo determina o bloqueio dos bens do ex-governador do estado Geraldo Alckmin e atual presidente nacional do PSDB.
O juiz da 13ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo atendeu a um pedido do Ministério Público de São Paulo feito em ação civil pública.
O montante seria de R$ 7,8 milhões — quase R$ 10 milhões, em valores atualizados.
O juiz ordenou ainda o bloqueio de quase R$ 40 milhões dos investigados, incluindo Alckmin.
São alvos dessa decisão servidores e executivos da construtora Odebrecht: Marcos Antônio Monteiro, Luiz Bueno Júnior, Benedicto Barbosa da Silva Júnior, Fernando Migliaccio da Silva e Hilberto Mascarenhas Alves da Silva.
O juiz determinou ainda que fiquem indisponíveis todos os veículos licenciados em nome dos réus.
Foi determinado também o bloqueio de todas as contas-correntes e aplicações financeiras em nome dos investigados.
O processo se refere à investigação de improbidade administrativa decorrente de repasses da Odebrecht para a campanha do tucano em 2014, quando foi reeleito governador.
Os valores não teriam sido declarados à Justiça Eleitoral.
Cabe recurso da decisão.