Em 28 de março de 1939, as tropas republicanas em Madri se renderam após terem resistido a poderosos ataques por quase três anos
A Frente Nacionalista acusava a Frente Popular de tentar iniciar uma revolução comunista e era acusada de planejar um golpe de estado. As diferentes ideologias dentro do governo republicano dificultavam a implementação das reformas prometidas. Os líderes industriais e comunitários não confiavam que a Frente Popular conseguiria manter a ordem. As milícias trabalhistas e nacionalistas competiam e o caos se instalava no país.
O início da Guerra Civil foi marcado pelo assassinato de José Calvo Sotelo, deputado e líder da direita monarquista, por milícias republicanas. Dias depois, com o comando de Franco, general do exército, aconteceu o golpe de estado. Logo a Espanha ficou divida entre as duas frentes políticas. Algumas regiões como Navarra, Castilha, Galícia, partes da Andalucía e Aragon ficaram sob o comando de Franco. Já as mais ricas e industrializadas como Madri, Valencia e Barcelona ficaram sob controle republicano.
O exército nacionalista era apoiado pela Alemanha e pela Itália enquanto os republicanos receberam apoio da União Soviética. A superioridade militar do General Franco foi decisiva para a vitória sobre a Frente Popular. Em 1939, as tropas nacionalistas entraram em Barcelona e, no dia 28 de março, as tropas republicanas em Madri se renderam após terem resistido a poderosos ataques por quase três anos.
A Guerra Civil deixou cerca de 400 mil mortos e milhares de prédios destruídos. A rena per capita do país reduziu 30% e fez com que a Espanha entrasse em uma estagnação econômica que se prolongou por quase trinta anos.
Fonte:
Terra-A Guerra Civil na Espanha – 1936 – 1939