Bretas condena Jacob Barata, o rei do ônibus a doze anos de prisão

Jacob Barata Filho, o rei do ônibus do Rio de Janeiro, e Lélis Teixeira, ex-presidente da Fetransport, a entidade patronal do setor no Rio, acabam de ser condenados a doze anos e treze anos de prisão, respectivamente, pelo juiz Marcelo Bretas numa sentença relativa à Operação Cadeia Velha. Ambos foram condenados por corrupção ativa.

Desdobramento da Lava-Jato, a Cadeia Velha foi deflagrada em novembro de 2017 e investigou o pagamento de propinas para deputados estaduais do Rio de Janeiro para que os interesses das empresas de ônibus fossem atendidos na Assembleia Legislativa.

Na mesma sentença, Bretas condenou ainda Felipe Picciani, a 17 anos e dez meses de prisão. Filho do ex-poderoso chefão do MDB fluminense, Jorge Picciani, Felipe comandava os negócios da família.

O ex-banqueiro José Augusto dos Santos, que foi dono do antigo BVA, terá que cumprir uma pena de seis anos de reclusão. Felipe Picciani e Santos foram condenados pelo crime de lavagem de dinheiro.

Em 7 de agosto de 2018, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu ação penal em andamento na Justiça Federal do Rio de Janeiro que investiga o empresário do setor de ônibus Jacob Barata Filho.

No caso suspenso por Gilmar, Barata Filho foi acusado de tentar embarcar para Portugal com quantia de moeda estrangeira superior à permitida pela legislação brasileira. Segundo o processo, o valor era de 10 mil euros, mais US$ 2,7 mil dólares e mais cem francos suíços.

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