Rodrigo Maia não presta e Onyx sabia, segundo José Nêumanne (com vídeo)

Por José Neumanne

Presidente da Câmara chantageia governo para blindar a si mesmo e a correligionários do DEM, como Alcalumbre e Lorenzoni, nas investigações de combate à corrupção por operações da PF e do MPF

Codinome Botafogo na delação premiada da Odebrecht, presidente da Câmara nunca teve menor interesse em aprovar pacote anticrime nem de prestigiar Moro.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, nunca foi um caráter acima de qualquer suspeita, mas, se alguém já sabia disso há muito tempo, era o chefe da Casa Civil de Bolsonaro, Onyx Lorenzoni, seu correligionário do DEM, assim como também  o é o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, feito chefe da mesa do Senado por influência direta do Palácio do Planalto.

Amuado com a prisão do sogrão, Moreira Franco, Maia achou o pretexto que sempre buscou: um meio de impedir a aprovação do pacote anticrime de Moro, chantageando com o abandono da articulação que o governo não faz no Congresso  da reforma da Previdência.

O presidente passou a bola para o Legislativo, ou seja, apenas entregou porte de arma pro inimigo.

Vídeo:

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