Uma surpresa! Witzel ganha o primeiro round na luta contra criminalidade no Rio

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Witzel é o primeiro governador que vai aos enterros dos PMs

Carlos Newton

Um dos pontos fortes da vitoriosa campanha do então desconhecido Wilson Witzel no Rio de Janeiro foi a questão de segurança. Com a experiência acumulada como oficial do Corpo de Fuzileiros Navais, defensor público e juiz federal, o candidato do PSC foi muito firme e anunciou que não teria tolerância contra o crime, falando até em “abater” quem estivesse portando fuzil. Era tudo o que se queria ouvir e Witzel deu um passeio num candidato fortíssimo e experiente como Eduardo Paes, do PMDB.

Em janeiro, quando se falou que ocorrera aumento de 3% no roubo de rua, houve explosão de ocorrências cinematográficas e desespero da população, com as TVs dando show, ficou parecendo que nada mudaria. Mas já estava mudando, sim.

POUCA VARIAÇÃO – Ao se observar a série histórica, na verdade este número do roubo de rua sempre variou pouco. E deve-se considerar que janeiro foi de sol a pino, o que aumenta a quantidade de crimes na rua (a Polícia sempre afirma que o maior inimigo é o calor, e as estatísticas confirmam). Tanto assim é que em fevereiro os números do crime caíram consideravelmente, em relação ao mesmo mês do ano passado.

As estatísticas, que ainda dependem de auditoria, mas pouco irão mudar, são altamente favoráveis. Em todos os quesitos apresentam redução considerável, apesar de em fevereiro do ano passado o Rio de Janeiro ter entrado em intervenção militar, fato que por si só deveria significar queda na criminalidade.

MENOS CRIME – Vamos então aos números levantados pelo ISP-Geo, uma parceria do Instituto de Segurança Pública com o Instituto Igarapé, por modalidade de crime no Estado do Rio:

Latrocínio – 2018=21; 2019= 8, com redução de 62%. Homicídio Doloso – 2018=441; 2019= 300, com diminuição de 32%. Roubo de Veículo –  2018=4.792; 2019= 3.424, com queda de 29%. Roubo de Rua – 2018=10.433; 2019=9.030, com redução de 13%. Roubo de Carga – 2018=742; 2019=600, com diminuição de 19%. Roubo a Comércio –2018=552; 2019=370, com queda de 33%. Roubo de Celular – 2018=2.154; 2019=1.745, com redução de 19%. Roubo a Residência – 2018=113; 2019=107, com diminuição de 5%.

E ainda não estão incluídas as apreensões de fuzis, que bateram recorde. Também não consta da estatística o número de policiais mortos e feridos, que também se reduziu.

E O CARNAVAL? – Já no mês de março, as estatísticas também estão bem, porque o Carnaval deste ano teve menos casos de violência. Os homicídios dolosos, por exemplo, caíram de 86 para 58, com 32% a menos; os roubos de rua tiveram redução de 16%, caindo de 1.527 para 1.289; e também nos roubos de veículos houve queda acentuada, de 859 para 586, chegando a 31,7%,

Tudo isso foi conseguido sem ajuda das Forças Armadas e sem os novos equipamentos que foram adquiridos durante a intervenção militar, destinados a aumentar consideravelmente a capacidade das forças de segurança, mas ainda não foram entregues. Ou seja, tudo que foi conseguido até agora é exclusivamente fruto da nova gestão, e isso deve ser reconhecido.

TOLERÂNCIA ZERO – O fato concreto é que a atitude firme do governador, com sua política de Tolerância Zero, está conduzindo a este resultado. Quando Witzel criou o discurso do abate, apresentou um fator de dissuasão ao criminosos e fortaleceu a responsabilidade das forças policiais.

As autoridades responsáveis por essa Tolerância Zero sabem que as organizações criminosas vão reagir, mas é importante frisar que há muito não se vê uma potencialidade de dar certo a luta contra o crime no Rio de Janeiro. É isso que importa. Realmente, há um novo caminho, planejado e em curso.

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