Por onde andam as pessoas interessantes?

Por Larissa Dias

Sinto falta de pessoas que atraem através de uma simples conversa. Pessoas que mudam nosso dia em questão de segundos.

Sinto falta das conversas recheadas de leveza e simplicidade. Daquelas que perdemos a noção do tempo de tão boa que está. Sinto falta de sentar em um barzinho qualquer e conversar como se não houvesse amanhã.

Pra quê se preocupar tanto com selfie? Deixa pra registrar depois. Permita-se me atrair com um simples sorriso, daqueles que deixam gostinho de “quero mais.”

Conta-me suas alegrias, tristezas, faça-me rir. Mas por favor, guarde o celular. Celular a gente usa quando tá longe, hoje você tá pertinho. Não seja só corpo, seja alma também.
Sim, pode rir. Ria como se ninguém estivesse olhando. Somos eu, você e nossa prosa gostosa. Deixe que pensem que somos loucos. Um pouquinho de loucura faz bem.
Meu coração carece de pessoas espontâneas. Daquelas que fazem o mundo girar, bem devagar.

Conte-me sobre seus amores antigos, seus hobbies favoritos, qualquer coisa, mas permita-se um papo cabeça, desses que a gente sabe que tem que ir embora, mas faz questão de ficar mais um pouco.

Sinto falta de pessoas interessantes. Daquelas que o santo bate, e bate forte. Pessoas lindas por dentro, e por fora. Pessoas que carregam e si luz, e compartilham comigo, com você e com o mundo.

Por onde andam as pessoas interessantes? Daquelas que nos arrancam um riso fácil, e não medem esforços para nos verem felizes.
A gente tá tão perto, e ao mesmo tempo, tão

longe. A tecnologia é boa, mas o belo a gente só enxerga quando se desconecta do virtual, e passa a viver o real.

Depois você compartilha a foto com seus amigos. Vamos aproveitar o agora. O amanhã pode nem chegar.

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