Em carta apreendida pela Lava Jato, filha de Paulo Preto critica advogado e apela por delação

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Na busca realizada durante a 60ª fase da Lava Jato, a Polícia Federal apreendeu uma série de documentos pessoais de Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto.

Há bilhetes em forma de um ‘diário de prisão’ e cartas de uma de suas filhas com críticas ao advogado e apelos para que o ex-diretor da Dersa negocie uma delação premiada.

Num dos escritos, analisados agora pelo Ministério Público Federal, Paulo Preto diz que estava informado de um pedido de habeas corpus ao ministro Gilmar Mendes.

Ele diz, inclusive, que iria à missa na igreja da penitenciária pedir ajuda a seu “Anjo Protetor Gi” – segundo um integrante da família, seria uma referência à filha Gisele, que faleceu quando criança.

Em outra mensagem apreendida pela Lava Jato, a filha Priscila lembra o pai de sua disposição inicial por uma colaboração – que acabou vetada por um advogado “salvador da Pátria”, apelidado por ela de “Walt Disney (um cara sedutor)”.

Os investigadores desconfiam que se trate José Roberto Santoro, o “advogado dos tucanos”, apresentado a Paulo Preto por “Alo, Alo”, provavelmente Aloysio Nunes Ferreira.

Para esclarecer todos os relatos, a Lava Jato requereu há pouco a realização de uma nova oitiva com o operador da propina dos tucanos. É uma oportunidade valiosa.

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