PF quebra sigilos de Adelio Bispo, não descobre nada e quer investigar por mais 90 dias

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Esfaqueador de Bolsonaro está preso em Campo Grande (MS)

Leonardo Augusto
Estadão

A Polícia Federal pediu à Justiça mais 90 dias de prazo para concluir o segundo inquérito aberto para apurar o atentado sofrido pelo então candidato do PSL à Presidência Jair Bolsonaro (PSL), em Juiz de Fora (MG). Segundo informações da corporação, não há um prazo determinado para a conclusão do inquérito, aberto em 25 de setembro.

Bolsonaro foi esfaqueado no abdome por Adelio Bispo de Oliveira no dia 6 de setembro, quando participava de ato de campanha na região central da cidade, que fica na Zona da Mata. O então candidato foi levado para um hospital local, passou por cirurgia e depois foi transferido para São Paulo. O autor do atentado foi preso e confessou o crime.

DILIGÊNCIAS – O objetivo do pedido de prorrogação do prazo, conforme a Polícia Federal, é para conclusão de “diligências em curso” e para que “tenham sequências as investigações”. O primeiro inquérito foi encerrado e, ao menos inicialmente, foi concluído que o autor do atentado agiu sozinho.

O segundo inquérito, conforme fontes da PF à época de sua abertura, foi instaurado porque o prazo para a investigação a partir de prisão em flagrante é curto, mesmo com a possibilidade de prorrogação. “A opção em abrir um segundo inquérito foi para que se tenha a possibilidade de trabalhar com mais calma, já que se trata de um candidato à Presidência da República líder das pesquisas de intenção de voto”, disse uma das fontes à época.

Desde a abertura do primeiro inquérito, ocorrida no dia do atentado, a Polícia Federal ouviu mais de 30 pessoas e quebrou os sigilos financeiro, telefônico e telemático de Adelio Bispo que, no dia 8 de setembro, foi transferido para presídio federal em Campo Grande, Mato Grosso do Sul.

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